No processo de envelhecimento a alimentação desempenha um papel importante, tanto na promoção da qualidade de vida quanto na prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis. Durante as últimas décadas o envelhecimento humano vem ganhando destaque dentro da sociedade, tendo em vista que nos últimos 30 anos o percentual da população idosa teve um aumento gigantesco, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Este aumento resulta em uma série de fatores que abrangem: melhora da qualidade de vida através do melhor acesso a saúde pública, aumento da prática de atividades físicas e melhora da qualidade da alimentação. O objetivo principal deste trabalho é realizar uma revisão literária, evidenciando a importância da nutrição no processo do envelhecimento humano, os benefícios da alimentação saudável na terceira idade, bem como as consequências dos maus hábitos alimentares nessa fase de vida. Como consequência de uma alimentação inadequada, surgem uma série de agravos nutricionais, como a Obesidade, a Desnutrição, a Hipertensão Arterial Sistêmica e a Diabetes Mellitus, que são as principais doenças crônicas não-transmissíveis que acometem a população idosa. Juntos, os maus hábitos alimentares associados a as alterações fisiológicas e funcionais do envelhecimento geram um poderoso efeito no declínio da saúde do idoso. Uma alimentação equilibrada agregada a hábitos saudáveis possuem um papel positivo e satisfatório, no que diz respeito ao envelhecimento ativo e saudável, tendo em vista que não é possível envelhecer de forma saudável tendo uma alimentação desequilibrada. É de extrema importância que haja um planejamento alimentar adequado, seja no âmbito institucional ou familiar, executado especificamente por um profissional habilitado (nutricionista), considerando as especificidades individuais no que se refere às necessidades nutricionais do idoso.