O envelhecimento populacional é uma realidade nos últimos anos no Brasil e no mundo, tal fator
deve-se a fatores como: a evolução da medicina, diminuição das taxas de natalidade e mortalidade,
aumento da expectativa de vida, dentre outros. Dessa maneira, torna-se imprescindível o
conhecimento sobre essa população, ressaltando as suas particularidades e necessidades, visto que a
senescência é irreversível, sendo o processo longo e lento, que no decorrer os sistemas corporais
perdem a vitalidade de suas funções, com possíveis prejuízos a pessoa idosa. Assim, todos os
setores da sociedade precisam ter embasamento nesse quesito, em especial o setor saúde, pois essa
condição é imprescindível na manutenção do envelhecimento ativo. Com isso, as Universidades
devem atentar para a questão, aprimorando suas técnicas de ensino e formar profissionais
capacitados para lidar com esse público. Esse relato de experiência tem como objetivo explanar
sobre a vivência em um projeto de extensão universitária da Universidade Estadual de Ciências da
Saúde de Alagoas – UNCISAL. Em uma Instituição de Ensino Superior – IES, o estudante cumpre
três pilares durante os anos na graduação, a saber: ensino, pesquisa e extensão. A extensão
Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de
forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade. Para a
caracterização de um ação extensionista é necessária a presença do tripé: professor- aluno de
graduação-comunidade. O projeto em questão trata-se da Liga Interdisciplinar de Geriatria e
Gerontologia – LIGG, na qual estudantes de vários cursos da área da saúde, juntamente com dois
professores tutores realizam reuniões quinzenalmente para discutir temas relacionados ao
envelhecimento.