embora o envelhecimento seja um processo natural da vida é um período de muitas mudanças tanto fisiológicas, psicológicas, quanto sociais, que podem afetar a autoestima (AE). A autoestima pode ser caracterizada como um conjunto de avaliações que o indivíduo faz de si mesmo. A forma como se vê e enxerga o mundo que o cerca, suas relações sociais e comportamentos frente às situações, serão reflexo da baixa ou alta AE. Na meia idade, embora a presença de flacidez e rugas seja natural, entre as mulheres, a cobrança imposta pela sociedade ainda determina a beleza física como padrão para a qualidade de vida. Em consequência disso, muitas mulheres se deparam com a baixa na autoestima (AE), uma vez que esses fatores afetam a satisfação pessoal. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a autoestima em mulheres na meia idade (40 a 59 anos) frequentadoras de uma clínica de estética em Maringá –PR. A AE foi avaliada por meio da Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR). Participaram do estudo 30 mulheres. Destas 56,7% apresentaram AE alta e 43,3% baixa AE. De acordo com os resultados pode- se verificar que embora a maioria das mulheres tenha apresentado alta AE, percentual elevado de mulheres apresentou baixa autoestima. Este fato é preocupante tendo em vista que a preservação da autoestima é fundamental para o envelhecimento bem-sucedido. Neste contexto é importante que haja compreensão das mudanças decorrentes do envelhecimento, e a busca por estratégias para lidar com a autoestima de forma positiva.