O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que está ocorrendo de maneira acelerada principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. Estima-se que entre os anos de 2000 a 2050 o número de indivíduos com 60 anos ou mais passe de 600 milhões para 2 bilhões, sendo a maior parte desse aumento observada em países em desenvolvimento, onde o número de indivíduos mais velhos passará de 400 milhões para 1,7 bilhão, um aumento considerável de idosos.
O organismo ao chegar a idade idosa sofre diversas alterações anatômicas e funcionais, como repercussões nas condições de saúde e nutrição. Muitas dessas mudanças são progressivas, ocasionando efetivas reduções na capacidade funcional, desde a sensibilidade para os gostos primários até os processos metabólicos do organismo, essas mudanças ocorrem com o passar do tempo.
A avaliação do estado nutricional do idoso é considerada, pois torna-se complexa em razão da influência de uma série de fatores que necessitam ser investigados detalhadamente, visando diagnóstico nutricional acurado, que possibilite intervenção nutricional adequada. Alterações fisiológicas, processos patológicos crônicos e situações individuais que ocorrem com o envelhecimento.
O termo qualidade de vida tem recebido uma variedade de definições ao longo dos anos, a mesma pode se basear em três princípios fundamentais: capacidade funcional, nível socioeconômico e satisfação, podendo ainda estar relacionada com capacidade física, estado emocional, interação social, atividade intelectual, situação econômica. Vários elementos são apontados como determinantes ou indicadores de bem-estar na velhice: longevidade, saúde, satisfação, controle cognitivo, produtividade, atividade, status social, renda, continuidade de papéis familiares, ocupacionais e continuidade de relações informais com amigos.
A qualidade de vida se liga a uma alimentação saudável e práticas de exercícios físicos, mas a desidratação torna-se frequente podendo desencadear outros agravos como enfermidades infecciosas e cerebrovasculares. A menor ingestão hídrica pode ainda ser decorrente de alguma debilidade física, pois, neste caso, há certa dependência de outras pessoas, no entanto, a alteração na sensação de sede é atribuída à disfunção cerebral.