Introdução: O envelhecimento deve ser um processo de otimização das oportunidades de saúde e as escolhas realizadas a partir do conhecimento são fundamentais para uma velhice saudável e sem doenças. Com isso se faz necessário de cada vez mais a criação de educação em saúde para mudanças no estilo de vida, prevenção agravos de doenças e melhora da qualidade de vida. Objetivo: Descrever um relato de experiência dos Residentes Multiprofissionais da saúde do idoso em uma educação em saúde no projeto Mais Terceira Idade. Método: Trata-se de um relato de experiência do Projeto Mais Terceira Idade desenvolvido em grupos de idosos que participam de aulas diversas desenvolvidas pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), e em parceria com a Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso foi proposto o desenvolvimento de uma educação em saúde sobre o envelhecimento promovendo práticas de educação em saúde para prevenção de riscos e agravos e promoção da saúde, além de contribuir para o entendimento do processo de envelhecimento; possibilitar a criação de estratégias de adaptação às transformações inerentes ao processo de envelhecimento e velhice; criar oportunidades para a troca de experiências; e promover hábitos saudáveis de vida, autonomia, independência e autoestima. Resultados e Discussão: Ao realizar as atividades propostas, os alunos aumentaram o bem-estar e a alegria de viver, e as aulas proporcionaram melhor participação social. Pode-se perceber a melhora da auto estima, pois se sentiram com a mente e o corpo ativos realizando aulas em uma universidade e podendo dividir experiências com os residentes. A educação no envelhecimento contribui para democratização do saber, sendo que o próprio idoso é sujeito multiplicador do conhecimento, compartilhando a todos os seus vínculos as informações, sendo um agente que promove mudanças nos hábitos de vida, do processo de prevenção de doenças, diminuição de agravos e gerando melhoria na qualidade de vida dele e de todos ao seu convívio. Conclusão:Promover a educação em saúde para idosos propiciaram uma ativa participação dos idosos fazendo com que os mesmos se tornassem co-responsáveis pelo processo saúde-doença e a construção de maior capacidade de enfrentamento dos problemas de saúde e prevenção de agravos, proporcionando autonomia ao idoso para um envelhecimento saudável e ativo.
Neste sentido, acredita-se que este tipo de estratégia favorece a aprendizagem significativa e a interação social, além de favorecer a manutenção do estado cognitivo e funcional da pessoa idosa