Resumo do artigo: Com o envelhecimento da população e a demanda por serviços profissionais para essa faixa etária, tem aumentado o número de instituições de longa permanência para idosos (ILPI), outrora chamadas de asilos. O artigo tem como objetivo identificar as contribuições da psicologia nas instituições de longa permanência para idosos (ILPI) através de uma revisão integrativa. Utilizou-se dos bancos de dados SciELO, PubMed, LILACS e PePSIC, sendo coletados ao todo 37 artigos científicos, a partir dos descritores: “asilo”, “idoso” e “idosos”. Ao ser definido os artigos que seriam utilizados, foram selecionados 13 do SciELO, 6 do PubMed, 11 do LILACS e por fim 7 do PePSIC, sendo categorizados e analisados. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados a partir de 2012 disponíveis em língua portuguesa e abordando aspectos psicológicos no processo de institucionalização do idoso; foram excluídos artigos anteriores à 2012 em língua estrangeira. Conclui-se que a maioria das instituições de longa permanência para idosos não dão ênfase aos aspectos psicológicos deles, nem priorizam a qualidade de vida desse idoso. Grande parte das pesquisas colocam o lidar com as demandas psicológicas das ILPI a cargo do enfermeiro, o que pode ser explicado pelo fato de muitos estudos sobre ILPIs virem sendo feitos por pesquisadores da área de enfermagem. É necessário potencializar construtos referentes às demandas psicológicas na área de gerontologia, levando em consideração a subjetividade e o que este idoso traz das vivências anteriores, contribuindo para uma institucionalização que considere a subjetividade, socialização, qualidade de vida, autonomia e saúde mental do idoso.