A vitamina D é um micronutriente hidrossolúvel, é também considerada um hormônio, cuja forma ativa é a 1,25(OH)2D. Os seres humanos são altamente dependentes dela durante toda a vida para manter o funcionamento fisiológico saudável e normal do organismo. A principal função fisiológica da vitamina D é manter as concentrações séricas de cálcio e fósforo em uma taxa que sustente os processos celulares, a função neuromuscular e a calcificação óssea e para isso, essa vitamina aumenta a eficiência do intestino delgado em absorver cálcio e fósforo da dieta e mobilizando os depósitos destes nos ossos (Shils et.al, 2010). A osteoporose é a doença osteometabólica mais freqüente no paciente idoso com hipovitaminose. Esse trabalho busca agregar informações já publicadas em artigos em bases de dados confiáveis a fim de analisar se a prevalência de osteoporose em idosos saudáveis pode ser aumentada pela deficiência da ingestão de vitamina D. De acordo com os estudos analisados percebe-se que há a correlação entre a deficiência de vitamina D e a prevalência de osteoporose em indivíduos idosos. Esses indivíduos apresentam um maior risco de quedas e fraturas, condições, que a depender da idade, podem levar a morbimortalidade. Pessoas a partir de 60 anos, principalmente mulheres pós-menopausa, são consideradas como grupo de risco para deficiência de vitamina D, recomendando-se realizar acompanhamento médico e nutricional para avaliar os níveis séricos através de exames bioquímicos e caso se faça necessário, a realização de suplementação juntamente com a adequação do plano alimentar individual. A prática de exercícios físicos de alta intensidade e ao ar livre, também se mostraram estratégias eficientes para prevenção e tratamento do individuo osteoporótico, devendo ser considerado no cuidado multidisciplinar do idoso.