Artigo Anais V CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS CORDELISTAS NA REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL DE IDOSOS : RELATO DE EXPERIÊNCIA NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFPE

Palavra-chaves: SERVIÇOS DE SAÚDE PARA IDOSOS, ENVELHECIMENTO, NARRAÇÃO Pôster (PO) AT-15: Envelhecimento e Interdisciplinaridade
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      Introdução: A contação de histórias remete aos primórdios da comunicação humana. Segundo Giordano (2013) "...falar em memória, significa falar do encontro entre a memória e a tradição social efetuada pelo exercício da oralidade; significa também reavivar e atualizar a memória social de um povo, bem como abrir as vias de acesso a uma cultura autêntica do conto; uma cultura de transmissão de ensinamentos através da palavra falada".\r\n
      Esta pode caracterizar-se como uma terapêutica no processo de reabilitação psicossocial - em especial na população idosa, que possuem uma tendência maior à depressão. Nesse cenário e segundo o IBGE o número de idosos no Brasil vai quadruplicar até 2060 e em 2025 esse país não terá uma população majoritariamente jovem.No presente trabalho relatou-se a vivência de um grupo de contadoras de histórias , vinculadas ao projeto Contos no Ponto , que teve o intuito de transmitir oralmente histórias  para pacientes da ala geriátrica internados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco(HC-UFPE). Metodologia: Realizou-se contações de histórias de cordéis nordestinos. Nominou-se "Patativa do Assaré" para dar uma identidade a este grupo;Trata-se de um estudo de intervenção em amostra de conveniência de pacientes idosos que estivessem internados no dia da ação. Realizou-se uma visita semanal nas terças-feiras das 10h às 12h no sétimo andar , setor sul , ala geriátrica no Hospital das Clínicas da UFPE entre junho e setembro de 2017. Resultados e Discussões: Constatou-se uma alta receptividade por parte dos pacientes e seus acompanhantes. Alguns mostravam-se bastante descontentes com a situação de enfermidade e rejeitaram à princípio a contação, mas à medida que seus colegas de quarto foram gostando e interagindo com a história, mesmo os que se mostraram contra passaram a ouvir e sorrir. Conclusão: A  expressão artística em todas as suas dimensões auxilia na manutenção da socialização e minora transtornos mentais, atuando intensamente no processo de reabilitação e foi como vislumbrou-se este projeto .
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      Esta pode caracterizar-se como uma terapêutica no processo de reabilitação psicossocial - em especial na população idosa, que possuem uma tendência maior à depressão. Nesse cenário e segundo o IBGE o número de idosos no Brasil vai quadruplicar até 2060 e em 2025 esse país não terá uma população majoritariamente jovem.No presente trabalho relatou-se a vivência de um grupo de contadoras de histórias , vinculadas ao projeto Contos no Ponto , que teve o intuito de transmitir oralmente histórias  para pacientes da ala geriátrica internados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco(HC-UFPE). Metodologia: Realizou-se contações de histórias de cordéis nordestinos. Nominou-se "Patativa do Assaré" para dar uma identidade a este grupo;Trata-se de um estudo de intervenção em amostra de conveniência de pacientes idosos que estivessem internados no dia da ação. Realizou-se uma visita semanal nas terças-feiras das 10h às 12h no sétimo andar , setor sul , ala geriátrica no Hospital das Clínicas da UFPE entre junho e setembro de 2017. Resultados e Discussões: Constatou-se uma alta receptividade por parte dos pacientes e seus acompanhantes. Alguns mostravam-se bastante descontentes com a situação de enfermidade e rejeitaram à princípio a contação, mas à medida que seus colegas de quarto foram gostando e interagindo com a história, mesmo os que se mostraram contra passaram a ouvir e sorrir. Conclusão: A  expressão artística em todas as suas dimensões auxilia na manutenção da socialização e minora transtornos mentais, atuando intensamente no processo de reabilitação e foi como vislumbrou-se este projeto .
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

Introdução: A contação de histórias remete aos primórdios da comunicação humana. Segundo Giordano (2013) "...falar em memória, significa falar do encontro entre a memória e a tradição social efetuada pelo exercício da oralidade; significa também reavivar e atualizar a memória social de um povo, bem como abrir as vias de acesso a uma cultura autêntica do conto; uma cultura de transmissão de ensinamentos através da palavra falada". Esta pode caracterizar-se como uma terapêutica no processo de reabilitação psicossocial - em especial na população idosa, que possuem uma tendência maior à depressão. Nesse cenário e segundo o IBGE o número de idosos no Brasil vai quadruplicar até 2060 e em 2025 esse país não terá uma população majoritariamente jovem.No presente trabalho relatou-se a vivência de um grupo de contadoras de histórias , vinculadas ao projeto Contos no Ponto , que teve o intuito de transmitir oralmente histórias para pacientes da ala geriátrica internados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco(HC-UFPE). Metodologia: Realizou-se contações de histórias de cordéis nordestinos. Nominou-se "Patativa do Assaré" para dar uma identidade a este grupo;Trata-se de um estudo de intervenção em amostra de conveniência de pacientes idosos que estivessem internados no dia da ação. Realizou-se uma visita semanal nas terças-feiras das 10h às 12h no sétimo andar , setor sul , ala geriátrica no Hospital das Clínicas da UFPE entre junho e setembro de 2017. Resultados e Discussões: Constatou-se uma alta receptividade por parte dos pacientes e seus acompanhantes. Alguns mostravam-se bastante descontentes com a situação de enfermidade e rejeitaram à princípio a contação, mas à medida que seus colegas de quarto foram gostando e interagindo com a história, mesmo os que se mostraram contra passaram a ouvir e sorrir. Conclusão: A expressão artística em todas as suas dimensões auxilia na manutenção da socialização e minora transtornos mentais, atuando intensamente no processo de reabilitação e foi como vislumbrou-se este projeto .

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