INTRODUÇÃO: O expressivo envelhecimento da população brasileira e a consequente transformação do perfil epidemiológico têm gerado necessárias mudanças nas políticas sociais, no setor saúde e na formação de profissionais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2025 o Brasil apresentará aproximadamente 30 milhões de idosos, o equivalente a 15% da sua população. Em virtude de tal fenômeno, multiplicam-se os estudos sobre envelhecimento, suas respectivas enfermidades e novas perspectivas para pessoa idosa. Pode parecer estranho, mas o envelhecer ainda é um enigma, uma especialidade que merece atenção e novas pesquisas. Nesse contexto, à medida que a idade avança, surge a preocupação com as dificuldades advindas da velhice, desde as limitações da função cognitiva, ou seja, das funções referentes à faculdade de adquirir conhecimento, dentre as quais se destacam atenção, concentração, percepção, linguagem, memória e inteligência, resultando na perda da autonomia. Além de questões de saúde mental como a depressão e outras de ordem social, a exemplo do isolamento, bem como o surgimento de doenças crônico-degenerativas, que exigem cuidados e tratamentos contínuos. Diante da complexidade da temática, optou-se em conhecer como resignificar a vida do idoso por meio da satisfação com a vida, a fim de encontrar uma Esperança de vida, promovendo assim um efeito benéfico em relação à saúde do indivíduo, ao contribuir para a capacitação de enfrentamento ao lidar com situações de anormalidade, contribuindo para manutenção da qualidade de vida. OBJETIVO: Esta pesquisa teve por objetivo conhecer como a satisfação de vida e a esperança de vida dos idosos contribuem no processo de resiliência frente ao envelhecimento. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de levantamento bibliográfico, com revisão sistematizada. O período da construção e realização do levantamento de materiais foi de um mês, feita por meio de consultas de artigos publicados em web sites (SCIELO, Google acadêmico, LILACS). As palavras descritoras utilizadas para a consulta foram: envelhecimento, satisfação do idoso, Esperança de vida do idoso. Entre os critérios de inclusão para a pesquisa foi o acesso do material completo e gratuito, considerou-se apenas os anos de publicação de 2008 a 2013, e estar em português, num total de 15 publicações. Foi desenvolvido um delineamento como unidades de análise/elementos destacados nessa temática, ou seja, categorias, que nortearam o estudo. RESULTADOS: Em sua maioria eram estudos qualitativos, no que se refere ao conteúdo das publicações, constatou-se, que não havia uma relação direta entre os descritores: satisfação com a vida e esperança. Observou-se mais estudos que abordavam qualidade de vida. Isso mostra uma diversidade de perspectivas diante um mesmo fenômeno. Destaca-se então, quanto mais o idoso está alegre com a vida, maior é a esperança, logo aumenta a perspectiva em relação ao tempo de vida. CONCLUSÃO: Conclui-se a importância de desenvolver estratégias que motivem a esperança do idoso, promovendo uma maior longevidade na vida, fazendo com que o idoso se sinta mais útil no seu convívio, resgatando sua autonomia, oportunizando também espaços de diversão, atendendo suas necessidades emocionais, ou seja, consequentemente encontrando um bem estar subjetivo para pessoa idosa.