Resumo do artigo: O envelhecimento humano é algo que cresce de forma progressiva. Estima que em 2050 a população mundial idosa seja de dois bilhões de pessoas. Com isso ocorre o desencadeamento de doenças crônicas, entre elas a Demência de Alzheimer, que está diretamente associada para um declínio na capacidade funcional e cognitiva do idoso. Objetivo: Analisar as condições motoras e funcionais de pessoas idosas com diagnostico de Demência de Alzheimer residente em uma Instituição de Longa Permanência, no munícipio de João Pessoa, Paraíba. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório, de natureza documental, com uma abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada com 6 idosos de ambos sexos, com diagnóstico de DA em fase inicial. Os mesmos foram submetidos ao um protocolo dividido em duas fases: na primeira fase ocorreu a coleta dos dados do idoso através dos prontuários e na segunda fase foi realizada a avaliação da capacidade funcional cognitiva dos idosos, por questionários, escalas, entre outros. Resultados: Embora 83% dos idosos participantes apresentem uma capacidade funcional satisfatória, o teste de desempenho funcional observou-se que os idosos institucionalizados apresentavam grandes déficits de equilíbrio dinâmico e estático, no qual interferiam de maneira negativa na mobilidade e independência funcional. Considerações finais: Diante do estudo fica evidenciado que as alterações funcionais no idoso com Demência de Alzheimer, desde a fase inicial, tornam-se presentes e significativas a medida em que são associadas às perdas cognitivas, visualizadas em tarefas que exijam a ação integrada de domínios corticais e subcorticais da cognição humana.