Nas últimas três décadas, o fenômeno de envelhecimento vem acontecendo no Brasil de forma mais rápida e intensa e nos anos 2000, emerge uma nova conceptualização de envelhecimento: o envelhecimento ativo. A Educação em Saúde vem significando importante espaço de fortalecimento institucional e movimento renovador presente na universidade. É de total importância trazer à tona a educação nessa faixa etária da vida e abordar e analisar como essas ações fazem parte do contexto da graduação do profissional de saúde. O objetivo deste trabalho é descrever e refletir sobre a experiência no estágio de Fisioterapia em Saúde Coletiva sobre a educação em saúde em grupos em idosos. As atividades ocorreram no período de um mês, numa comunidade na cidade de Maceió-AL, com grupos de idosos homens, mulheres e em visitas à idosos em domicílio, em um contexto interdisciplinar e abordavam a educação em saúde em ações que traziam palestras, rodas de conversas, jogos, vídeos, músicas, elaboração de cartazes, festas comemorativas, discussões de casos, entre outras, muitas vezes levando meios lúdicos como cartazes, revistas, bambolês, garrafas, abordando temas pertinentes a sua vivência como as doenças que mais acometem homens e nas mulheres e nessa faixa etárias, câncer de pele, alcoolismo, tabagismo, alimentação, cultura, atividade física, ressocialização e reintegração social, saúde mental, meio ambiente, higiene e cuidados pessoais, e também temas requisitados pelos mesmos, sendo ainda realizadas práticas físicas como alongamentos e caminhadas. As ações de visita e ações domiciliares eram realizadas nas residências dos idosos, e constavam em ações educativas, preventivas e promocionais, num contexto de atenção interdisciplinar na assistência ao idoso. Foi perceptível que prática em educação em saúde deste estágio contribuiu para a construção do perfil profissional Fisioterapeuta e nesse novo contexto de uma saúde coletiva da educação em saúde, na saúde e atenção ao idoso. Viu-se que a maior participação comunitária/social do idoso através das atividades de educação em saúde realizadas, trouxe afetações positivas para os grupos. Essa integração social do idoso torna-se uma das vias para maximizar a autoconfiança, a, competência, maturidade, o bem estar físico, emocional e social, a resiliência e contribuir, de forma positivamente, para um envelhecimento com uma vida participativa bem sucedida. Pode-se despertar para o estudante, a necessidade da criatividade, o empenho, planejamento, vínculo, cuidado e integralidade e nova perspectiva de em saúde e a atenção com idosos. Quanto ao trabalho interdisciplinar da educação em saúde com o idoso, este foi essencial e de grande importância, ao trazer os saberes dos vários núcleos da saúde. Quanto ao idoso, foi perceptível notar que através das atividades, o mesmo foi afetado, mostrando diferenças em sua qualidade de vida. Portanto, a vivencia no estágio possibilitou uma oportunidade de atuação da Fisioterapia dentro do contexto da educação em saúde e das políticas de saúde do Sistema Único de Saúde, na saúde coletiva e no processo de envelhecimento humano, conseguindo alcançar os objetivos propostos do componente curricular, sendo de grande importância no ambiente de graduação para o transformar dessa nova visão acerca do profissional da saúde.