Ao contrário de vários países, que graças ao seu bom desenvolvimento econômico e baixo índice de envelhecimento populacional, conseguem uma boa estruturação de suas políticas sociais, de saúde e de previdência, o Brasil vem sofrendo, principalmente nas últimas décadas, com o ritmo célere com que sua população vem envelhecendo1. Essa realidade obriga os profissionais a refletirem sobre diversos questionamentos, dentre eles: O que os campos de ensino têm promovido para qualificar futuros profissionais de saúde?1 . A importância desse trabalho se deve à necessidade da discussão, no âmbito científico, a respeito da qualificação na formação do profissional de saúde para o cuidado com a pessoa idosa e na reflexão sobre o que as universidades estão tomando como estratégia para formar profissionais críticos e conscientes de seu papel numa sociedade com envelhecimento crescente. Trata-se de um relato de experiência realizado por acadêmicos da área da saúde durante vivência em um dos projetos de extensão que fazem parte de uma Universidade pública de Alagoas: a liga acadêmica interdisciplinar de geriatria e gerontologia – LIGG, no período referente a 2016/2017. Este estudo está embasado em artigos científicos publicados que abordam a temática. Concluísse com esse trabalho que a experiência vivenciada por acadêmicos da área da saúde contribuiu para a qualificação no âmbito pessoal e profissional, pois esta proporcionou aos mesmos a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos a respeito do processo de envelhecimento e refletir sobre sua responsabilidade social para com a realidade da população brasileira.