O presente artigo teve como escopo o estudo do infanticídio voltado para análise dos direitos
humanos das mães indígenas no cenário nacional, que após o parto são obrigadas socialmente em suas
aldeias a assassinar seus filhos recém nascidos, quando na cultura de suas tribos julgam o nascimento de uma
criança que tem alguma deficiência ou alguma enfermidade prejudicial à aldeia, bem como, o infanticídio de
recém nascidos de famílias numerosas, por questão meramente organizacional. O infanticídio de meninas
também é observado, por questões de organização da tribo, quando os membros desta, não acham
conveniente nascer uma mulher, pois não esta não contribuiria nas tarefas fundamentais de caça e pesca, por
exemplo. A tradição obriga, igualmente, mães de gêmeos a assassinarem uma de suas crianças por crenças
religiosas da tribo. Neste sentido, perpassando desde uma construção histórica até o presentem momento,
bem como a analise do relativismo cultural que abrange essa temática não inovadora, no entanto de difícil
debate.