O objetivo desse artigo é demonstrar os percalços de se escrever e pensar o Direito numa perspectiva antropológica. Ou seja, olhar para o direito para além do seu viés dogmático. Compreendendo que é possível existir uma interdisciplinaridade na área jurídica e que ela é bem vinda, para o aprimoramento do poder judiciário. Assim, nesta pesquisa enveredamos por usar o método etnográfico e empreender uma pesquisa no âmbito dos Juizados especiais cíveis no Rio de Janeiro. Nossas conclusões preliminares demonstram que é um exercício difícil, mas possível de se realizar este tipo de trabalho no campo do Direito.