Tal trabalho objetiva relatar as vivências dos autores enquanto graduandos da disciplina de Práticas Integrativas II, pertencente ao curso de psicologia da Universidade Federal de Campina Grande, nas visitas a Delegacia da Infância e Juventude e ao Conselho Tutelar, refletindo-se acerca da atuação do psicólogo jurídico no sistema de garantia de direitos da criança e adolescente. Este trabalho é de caráter descritivo, com abordagem qualitativa acerca do relato de experiência dos autores, utilizando da revisão literária acerca do sistema de garantia de direitos da criança e adolescente, da rede de proteção, da inserção da psicologia no campo do direito e das noções de infância e adolescência. Como resultados e discussão obteve-se ênfase na percepção dos locais pelos autores acerca da atuação da psicologia nestes espaços, assim como as orientações do Conselho Federal de Psicologia – CFP e o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. Por fim, concluiu-se que a rede ainda se apresenta falha e a atuação da psicologia jurídica vai além dos psicodiagnósticos e dos laudos psicológicos, detendo-se a uma rede de apoio e de proteção à criança e ao adolescente. Verificou-se que nos espaços visitados esteve-se ausente a figura do profissional de psicologia, porém, a psicologia se fez presente em ambos, sendo ainda suas atribuições mal conhecidas perante o público e pelos operadores do direito. Por fim, aferiu-se que a psicologia é uma profissão orientada pelos Direitos Humanos, devendo ser reconhecida pelo campo do direito, pois, ambos trabalham por uma sociedade mais justa e inclusiva.