Este estudo é um recorte do trabalho de conclusão de curso da Especialização em Educação Especial realizado na Universidade Estadual de Feira de Santana. As discussões relativas à educação sexual e a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais nos espaços escolares, surgiram no inicio do século XX, e somente na década de 1980 tornaram-se urgentes devido às mudanças ocorridas na sociedade como as altas taxas de gravidez na adolescência e o aumento do número de casos com HIV. Vários autores têm defendido que toda pessoa com necessidades educativas especiais é íntegra na sua sexualidade. Isto é, independentemente das possíveis limitações e complicações, ninguém se torna assexuado em função de uma deficiência física, sensorial ou mental. Objetivou-se sob a ótica das educadoras de uma escola pública de Feira de Santana-BA como o tema deficiência e educação sexual vem sendo incorporado nas práticas pedagógicas. Estudo de natureza qualitativa que utilizou o questionário e a entrevista semi estruturada. O material empírico obtido foi analisado segundo a Técnica de Análise de Conteúdo, modalidade temática, que culminou nos seguintes temas: “O olhar das educadoras: o discurso oficial versus cotidiano pedagógico”; A dialogicidade entre valores e práticas profissionais”; A (dis) função escola/família no fazer pedagógico”;. O estudo evidenciou que há um comprometimento por parte das educadoras no que tange o tratamento da educação sexual e deficiência, porém a família precisa ser mais integrada nesse processo. Sugere-se investimento em estratégias que possibilitem um entrosamento entre família/aluno/escola/educador, fortalecendo o potencial gerador de formação/informação, consolidando-se de fato em uma proposta operacional.