O objetivo do artigo é analisar e contextualizar elementos empíricos, a violência simbólica na trajetória de vida de mulheres trabalhadoras rurais baianas velada nas relações sociais dissimétricas. A história das mulheres brasileiras narradas por vozes masculinas e marcada pela invisibilidade e episódios, negação de direitos e isolamento intelectual e ordem patriarcal de gênero, acentuado pelo racismo, sexismo e posição social. Processo de resistências de movimentos de mulheres e movimentos feministas negro no contexto social do Brasil traduz adversão à sub-representatividade das mulheres na sociedade modelada pela figura masculina. Na emergência dos anos 1970, as vozes femininas evocaram narrativas e, como sujeito e objeto, (re) escreveram suas histórias. Interlocução com pesquisadoras da temática proposta e análises empíricas oriunda do projeto de pesquisa sobre as representações social da violência contra a mulher no meio rural serão delimitares das reflexões do presente artigo que ampliará discussões sobre a história das mulheres e violência simbólica. A discussão recairá sobre falas de mulheres trabalhadoras rurais que participaram do projeto de pesquisa: Trabalhadoras Rurais, Representações Sociais e a lei 11.340/2006 no meio rural: as expressões multifacetadas da violência doméstica e familiar contra a mulher trabalhadora rural e teve como metodologia as técnicas do grupo focal, rodas de conversas, observação assistemática e questionário como procedimento para complementar informações das mulheres participantes do projeto. A violência simbólica reforçada pela assimetria de gênero nas vidas de mulheres rurais baianas.