O presente trabalho objetiva refletir sobre como o ensino de história e a cultura escolar se relacionam com a exclusão de gênero, a partir das narrativas de um estudante transexual em uma escola de ensino médio na cidade do Crato, na região do Cariri cearense. Nesse sentido, o estudo problematiza o lugar do conhecimento histórico e escolar no processo de autorreconhecimento dos indivíduos enquanto sujeitos históricos. De igual modo, põe em relevo processos de exclusão de gênero, omissão e negligência em casos de violência contra LGBTs. Partindo de uma experiência prática em sala de aula, a pesquisa coloca em cena as tensões em torno dos saberes históricos e escolares e a trajetória de um estudante transexual.