INTRODUÇÃO: Vivemos em um período marcado por grandes avanços tecnológicos em várias áreas do conhecimento humano, que estão repercutindo na qualidade de vida e na longevidade das pessoas. Com o passar dos anos, a terceira idade está perdendo o estereótipo de pessoas “sem serventia” e “sem aprendizado” e conquistando o de pessoas ativas e participativas, e que não devem ser excluídas dos recursos oferecidos pela tecnologia, representado, principalmente, pela internet.OBJETIVO: O objetivo dessa revisão sistemática é mostrar a terceira idade tem conquistado melhorias em seu bem-estar. Não se trata mais de uma etapa de vida que precede a morte, mas uma fase em que eles têm maior disponibilidade de tempo e tentam acompanhar a modernização imposta pela ciência e tecnologia.METOLOGIA: Esta revisão sistemática teve amostra inicial de 63 artigos, selecionados nas línguas portuguesa através de mecanismos de busca nas bases de dados SciELO e PubMed por meio do descritor INCLUSÃO DA TERCEIRA IDADE À INTERNET. A maioria dos artigos tratava de estudos/pesquisas relacionados ao bem-estar e acompanhamento à inclusão tecnológica. A data de publicação não foi critério de exclusão.RESULTADOS: Como a maioria dos artigos pesquisados relatam pesquisas com grupos de idosos, pode-se observar que há melhorias significativas à vida e ao bem-estar desse grupo. Eles se sentem mais independentes e mais encorajados para resolverem suas pendencias diárias, além de terem maior liberdade e melhorias na comunicação com outras pessoas. Refere-se constantemente nos artigos o quão importante é o acesso à educação, pois pessoas com mais escolaridade, aprendem de forma mais rápida em detrimento àqueles com menor grau de escolaridade, mas também destacava a capacidade de as pessoas aprenderem independente da idade cronológica, não só o uso da internet, mas, como também de aparelhos celulares, GPS e Pager.CONCLUSÃO: Apesar de termos a imagem da velhice generalizada associada a doenças, a debilidades físicas, ao desanimo e a dependência física, ocorrem transformações importantes que estão mudando essa imagem radicalmente. É notável que a geração mais nova tenha intimidade e atração pelos artefatos tecnológicos, além de assimilar mais facilmente as mudanças. Mas, no estudo com pessoas acima de 60 anos nota-se que, apesar de o acesso ao computador e à internet por essa faixa etária ainda ser baixo, quando ocorre, a frequência e o uso são quase tão altos quanto os de outra faixa etária, apesar de ainda haver dificuldades para o uso de várias funções e recursos.