INTRODUÇÃO: O envelhecimento saudável depende da estabilização entre o declínio natural das distintas habilidades individuais, mentais e físicas, assim como da concretização dos objetivos que se almejam. Propiciar aos idosos, alternativas benéficas a sua saúde talvez seja uma tarefa simples; todavia, incitá-los a vivenciar uma conduta mais positiva na fase da senilidade, pode ser um trabalho intenso, fazendo-se necessário também o incentivo a construção de políticas públicas de saúde. OBJETIVO: Analisar a produção literária sobre a importância da melhoria na qualidade de vida para a pessoa idosa. METODOLOGIA: Revisão sistemática com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no período de Novembro de 2012 a Janeiro de 2013, utilizando como descritores os termos “Envelhecer”, “Saúde” e “Desafio”, indexados nas bases de dados LILACS, IBECS, MEDLINE, Biblioteca Cochrane e SciELO. Os critérios de inclusões foram: trabalhos publicados em idioma português abordando como assunto principal Envelhecer com saúde. O tipo de estudo (01 tese e 07 artigos) também foi utilizado como critérios seletivos secundários. Os dados foram coletados mediante a utilização de um formulário pré-elaborado para este fim, contemplando informações pertinentes ao objeto de estudo, permitindo assim a interpretação analítica dos mesmos com suporte literário pertinente. RESULTADOS: Diante da analise dos estudos eleitos na revisão sistemática observou-se que o envelhecimento ativo é o processo de otimização da prevenção de doenças, como também uma participação contínua nas questões sociais e culturais, com finalidade de oferecer alguns subsídios para a participação em ações coletivas na comunidade, atividades em grupos, participação das redes sociais cujo objetivo primordial seja melhorar a qualidade de vida. CONCLUSÃO: Para envelhecer com qualidade, é imprescindível que se tenha uma vida ativa, participativa, produtiva e afetiva, com sua família e na sociedade de forma útil, intervindo e contribuindo para um envelhecimento saudável, promovendo consequentemente autonomia e independência, visto hoje como um grande desafio individual e coletivo para a economia de um País. Qualidade de vida é um direito de todos os idosos, porém, é indispensável que a sociedade como um todo, proporcione meios para sua efetivação. Esta preocupação com a promoção de um envelhecimento saudável é mais direcionada aos países em desenvolvimento, nos quais o aumento da população idosa se encontra mais emergente.