Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE: UM ESTUDO EM IDOSOS APOSENTADOS

Palavra-chaves: QUALIDADE DE VIDA, ESTILO DE VIDA, IDOSOS Pôster (PO) Qualidade de vida, envelhecimento ativo e bem sucedido
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Introdução: Na sociedade atual, os estudos sobre envelhecimento humano vêm cada vez mais conquistando espaço no ambiente científico, fato relacionado ao aumento progressivo do número de idosos no mundo. De acordo com os dados do censo (IBGE), a população brasileira está em pleno processo de envelhecimento, Em consequência, a taxa correspondente à expectativa de vida dos idosos brasileiros está aumentando substancialmente, desencadeando uma preocupação com projetos e políticas públicas voltados para esta parcela da sociedade. Notoriamente, fatores como estilo de vida e qualidade de vida estão diretamente ligados ao crescimento demográfico e à longevidade da população do Brasil. Objetivos: O estudo proposto tende, justamente, a estabelecer uma relação entre estilo de vida e qualidade de vida na terceira idade, procurando avaliar de forma simples e objetiva os procedimentos, mentais e/ou físicos, desenvolvidos pelos idosos aposentados na busca por uma vida saudável. Metodologia: Utilizou-se um instrumento de medida de qualidade de vida Short Form-36 (SF-36) e ainda uma entrevista semi-estruturada com os participantes. A amostra constou de dez idosos aposentados de ambos os sexos, na faixa etária dos 60 a 74 anos. O instrumento é um questionário multidimensional formado por 36 itens, subdivididos em oito componentes ou escalas: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais, saúde mental, e mais uma questão de avaliação comparativa entre as condições de saúde atual e de um ano atrás. Os dados foram avaliados a partir da transformação das respostas em escores de 0 a 100, de cada componente, não havendo um único valor que resuma toda a avaliação, resultando em um estado geral de saúde melhor ou pior. Resultado: Os resultados revelaram as seguintes médias, para cada escala separadamente: capacidade funcional (73 pontos); limitação por aspectos físicos (60 pontos); dor (62,2 pontos); estado geral de saúde (60,2 pontos); vitalidade (69,5 pontos); aspectos sociais (68,8 pontos); limitação por aspectos emocionais (79,9 pontos) e saúde mental (81,2 pontos). Tal qual foi possível perceber que os resultados mais baixos relacionam-se aos aspectos físicos e o melhor na saúde mental do grupo de idosos estudados, porém, vale ressaltar que os menores resultados ainda são considerados normais, visto que estão distantes do escore zero, determinado como pior. Conclusão: Com base nos resultados apresentados, percebeu-se que os idosos estudados tendem a estabelecer uma atividade mental bem mais elaborada em relação às atividades físicas, assim, os aspectos emocionais sobrepõem-se aos aspectos físicos para a obtenção de um estilo que proporcione uma melhor qualidade de vida. Uma hipótese que revela a condição emocional mais estruturada é, justamente, o fato dos idosos serem aposentados e ainda não institucionalizados, da qual, se originam a obtenção de médias positivas.

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