No ensino de Química, a experimentação é usada como uma estratégia bastante eficiente na resolução de problemas, permitindo assim a contextualização e o estímulo dos alunos em relação à disciplina, porém o ensino tradicional ainda prevalece em algumas instituições públicas, sendo alvo de bastantes críticas. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar os conhecimentos das atividades experimentais que foram trabalhadas nas escolas públicas e na universidade entre os alunos que estavam cursando a disciplina de química experimental para educação Básica da UFCG, visando despertar entre os alunos a importância das atividades experimentais para a melhoria da qualidade de ensino de química. Assim, tendo em vista a procura de soluções simples e práticas para a deficiência no ensino de química experimental em escolas públicas e consequentemente as dificuldades enfrentadas por alunos ao ingressar na Universidade. Foram entrevistados 12 alunos através de um questionário prévio composto por seis questões com múltiplas escolhas, para avaliar as atividades experimentais que foram trabalhadas no Ensino médio, e verificar as dificuldades encontradas pelos discentes nas disciplinas de química experimental no ensino superior. Os resultados obtidos permitiram fazer uma reflexão a respeito das limitações em relação as práticas experimentais de alguns alunos de química de escolas públicas ao ingressarem em universidades.