O aterro sanitário é uma das técnicas de disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) mais utilizada no mundo. Entretanto, quando RSU são depositados nas células que compõem o aterro, estes sofrem o processo de degradação biológica, gerando um efluente aquoso, conhecido por lixiviado. Tal efluente, constitui-se de uma série de contaminantes orgânicos e inorgânicos, entre os quais, o Nitrogênio Amoniacal Total (NAT), é de suma importância. Diante disso, objetivou-se neste trabalho analisar o comportamento dos parâmetros pH e NAT no lixiviado gerado pela Célula 2, do Aterro Sanitário de Campina Grande, Paraíba. Para a execução dos ensaios de pH e NAT, foram realizadas coletas de lixiviado in natura, com uma periodicidade mensal, entre os meses de maio a setembro de 2016. Os resultados demonstraram que, durante o período de monitoramento, os RSU aterrados na Célula 2 estavam na fase metanogênica de degradação, corroborando, assim, com os elevados teores de NAT determinados no lixiviado. Portanto, apesar das elevadas concentrações de NAT obtidas, estas não apresentaram toxicidade para o processo de biodegradação da Célula 2, contudo, foram tóxicas para o meio ambiente, conforme a Resolução n. 430/2011 do CONAMA.