As civilizações primitivas sempre utilizaram plantas para o combate de doenças. Assim, desde tempos remotos a Fitoterapia e o uso de plantas medicinais tem se mostrado promissor. A planta Myracrodruon urundeuva mais popularmente conhecida como aroeira, é proveniente da caatinga, onde se encontra em abundância. Ela é referenciada como planta medicinal frente a diversos tratamentos patológicos de forma empírica, em especial para os processos inflamatórios. Vários estudos já foram efetuados para validação científica mostrando as atividades da M. urundeuva, e, assim, esse trabalho objetivou fazer uma revisão bibliográfica, reunindo informações acerca da planta e suas validações científicas. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, sem restrição de data, realizado nas bases de dados: Scientific Eletronic Librery Online (SCIELO) e revistas eletrônicas de saúde. Aplicaram-se os seguintes descritores: Aroeira, Plantas Medicinais, Fitoterapia e Myracrodruon urundeuva. Foram usados 12 artigos a fim de concluir o presente trabalho e foram excluídos os artigos que tratassem da espécie estudada, mas, que não abordassem seus usos medicinais e validação cientifica deste tipo de uso. A Myracrodruon urundeuva apresenta vários compostos em sua composição, dentre eles os compostos fenólicos e os flavonóides. Estes compostos permitem que a aroeira tenha comprovadas atividades anti-inflamatórias, antifúngicas e antioxidantes. Foi possível perceber também que o modo de preparo da planta influencia na concentração do composto adquirido: por decocção, nota-se que a atividade anti-inflamatória tem eficácia melhorada. Por fim, é válido afirmar que a aroeira é um recurso medicinal com atividades comprovadas e, portanto, seu uso deve ser estimulado e recomendado.