A cajucultura é uma das principais atividades agrícolas realizada no estado do Rio Grande do Norte, sobretudo no município de Cerro Corá – RN, no qual é voltada aos pequenos produtores e seus familiares, gerando emprego e renda para o homem do campo e consequentemente o desenvolvimento da região. Entretanto, os baixos níveis tecnológicos característicos da cadeia produtiva do caju, bem como as condições inadequadas de manejo e manuseio da matéria-prima, favorecem a constituição de pontos de contaminação com consequente perdas econômicas comuns em todas as etapas da cadeia produtiva. Tendo em vista a crescente demanda por produtos de qualidade e a necessidade de práticas de manejo adequada, o objetivo deste trabalho é prover orientações técnicas que contribuam para alcançar melhores níveis de produtividade, reduzir perdas pós-colheita e garantir a segurança e a qualidade das castanhas. A metodologia utilizada baseou-se na coleta de informações por meio de visitas, realização de oficinas e minicursos, entrega de materiais didáticos e análises físico-químicas de umidade das castanhas produzidas. Quanto a análise de determinação da umidade, obteve-se um valor de 5,83%, porém o recomendado para armazenamento é entre 8% e 10%. Foram realizados testes e ajustes do pH da calda bordalesa no laboratório do IFRN, e práticas de aprendizagem tanto da calda, quanto de compostagem e demais técnicas agrícolas junto aos produtores no campo.