Avaliação da aptidão motora em idosos institucionalizados e não institucionalizados: Uma revisão sistemática.Introdução: A atividade motora tem grande importância quando se trata de desenvolvimento global do ser humano, pois é por meio da exploração motriz que o idoso desenvolve a consciência de si mesmo e do mundo exterior, ajudando na conquista de sua independência. A avaliação da motricidade é o primeiro passo para buscar uma melhora na capacidade motriz, sendo de essencial importância para estabelecer aprimore condições funcionais, proporcionando qualidade de vida e manutenção ao bem-estar de idosos institucionalizados, através do aumento de atividades que garantam movimentação, resgatando o idoso do quadro de imobilismo. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a avalição da aptidão motora em idosos institucionalizados e não institucionalizados. Metodologia: Realizou - se uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados (www.bireme.br; www.scielo.br; lilacs.bvsalud.org) utilizando-se como palavras chaves: “idoso”, “atividade motora” e “Instituição de longa permanência para idosos”, o qual foi selecionados 12 artigos referentes aos anos de 2005 a 2012. Resultados: Dos estudos analisados e realizados em idosos institucionalizados, a classificação encontrada para aptidão motora geral (AMG) foi de “muito inferior”, já em idosos não institucionalizados a classificação da AMG ficou na faixa de “normal médio” e “normal baixo”. A redução da aptidão motora carrega consigo o declínio da capacidade funcional, acentuada em idosos institucionalizados, destacando para alguns autores o risco de quedas como uma das principais consequências para a dificuldade nas realizações das atividades de vida diária, e consequentemente diminuição da qualidade de vida. Conclusão: Dessa forma, idosos institucionalizados por serem menos ativos, apresentam um declínio maior da aptidão motora quando comparados a idosos não institucionalizados, levando a crer que o ambiente torna-se uma variável de grande importância na influencia da motricidade dessa faixa etária, tornando-se imprescindível a implementação de ações através de políticas públicas que visem contribuir na mudança de um ambiente monótono para um ambiente ativo e envolvente, provocando em idosos institucionalizados a redução do imobilismo.