Introdução: O envelhecimento da população é um fenômeno mundial que ocorre de forma acelerada e abrupta, principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Com essas transformações, concomitantemente ocorrem alterações no quadro de morbimortalidade da população, gerando preocupação com a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos. As quedas em idosos são responsáveis pela decadência da capacidade funcional e da qualidade de vida dos idosos e pelo aumento do risco de institucionalização. Esses fatores podem repercutir e gerar discussões em torno das medidas de prevenção e promoção de saúde para diminuir a ocorrência desses eventos e minimizar as complicações secundárias. Objetivos: Analisar as principais causas e conseqüências de quedas em idosos. Metodologia: Diante a proposta do estudo e os objetivos sugeridos, foi realizada uma pesquisa qualitativa. Em primeiro momento, elencaram-se três descritores pra fazer a busca por artigos, esses: Prevenção, idoso e queda. Depois, valeu-se das principais bases cientificas: LILACS ( 53 ), SCIELO ( 7 ) e BIREME ( 0 ) para o encontro de 60 artigos. Logo, como forma de exclusão, procurou-se artigos que foram publicados nos anos 2008 e 2013. Ao final, 6 artigos serviram de embasamento teórico para nossa pesquisa. Resultados e discussão: Um estudo feito recentemente com 420 idosos, mostrou que a prevalência de quedas entre os idosos foi de 32,1%. Dessa porcentagem, 53% caíram uma vez e 19% tiveram fratura como conseqüência. A maioria das quedas (59%) aconteceu no domicílio do idoso. De acordo com os dados o fato se associou devido à idade avançada, sexo feminino, necessidade de auxílio para locomoção e diagnóstico auto-referido de osteoporose. Outra pesquisa onde o numero de entrevistados foi de 1.064 idosos, na maioria mulheres (57%), com idade média de 71,4 anos. No ano precedente à entrevista, 322 participantes (30,3%) caíram, dos quais 148 (13,9% ) o fizeram pelo menos duas vezes. O total de quedas foi associado às pessoas do sexo feminino, com idade avançada, ser divorciado, morar só, assim como as variáveis indicadoras de más condições de saúde, capacidade funcional e satisfação com a vida. Conclusão: É visível o rápido crescimento da população idosa e alarmante o número daqueles que estão suscetíveis a sofrerem algum tipo de queda. Diante isso, é necessário que sejam criadas estratégias na atenção à saúde do idoso e que os profissionais de saúde devam ter sensibilidade para a questão, instrumentalizados na avaliação e condução das intervenções, principalmente em questão as quedas e seus agravantes. Entretanto, os desafios gerados pelo envelhecimento populacional, não é só um problema político, e sim multifatorial, onde qualquer pessoa pode ser um agente limitante a incidência de quedas.