Este artigo apresenta os resultados alcançados em uma pesquisa, a respeito das metodologias utilizadas pelos docentes do curso de Licenciatura em Química de uma universidade de Campina Grande-PB, para alunos com deficiências. Apresentando saberes relacionado à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) no ensino superior, a formação de docentes, metodologias utilizadas pelos professores do ensino superior e iniciativas que podem favorecer ou não a permanência de alunos NEE no curso de licenciatura em química. Tendo como finalidade, a análise de metodologias usadas por professores que já lecionaram ou lecionam a alunos que apresentam algum tipo de deficiência, e, o posicionamento daqueles que nunca tiveram essa experiência. A metodologia abordada neste estudo foi de natureza qualitativa, e o instrumento de coleta de dados foi um questionário composto por 4 (quatro) questões objetivas e subjetivas. Sendo realizada com doze docentes da Universidade Estadual da Paraíba, dos cursos de Licenciatura em Química. Dentre eles, apenas 8 (oito) responderam a pesquisa. Muitos docentes afirmaram que a formação dos futuros profissionais da química deveria contemplar a educação inclusiva e que, a universidade não apresenta ações que colaboram para a permanência dos alunos com NEE no curso de química. Com isso, percebeu-se a necessidade de ferramentas para o aprendizado concreto e efetivo de todos os discentes além, de se fazer necessário o conhecimento mais ampliado sobre educação inclusiva e possíveis limitações que os alunos podem apresentar no âmbito acadêmico.