GOMES, Givanete Alves et al.. Síntese histórica da reanimação cardiopulmonar (rcp). Anais VI CONGREFIP... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27985>. Acesso em: 14/11/2024 12:36
A Parada Cardiorrespiratória (PCR) se constitui como um problema mundial de saúde pública. Para diminuir a ocorrência de óbitos e sequelas decorrentes desse evento é imprescindível o conhecimento minucioso do quadro para o diagnóstico rápido (definição do estado de PCR) e, sobretudo para a pronta instituição das manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) por um período de tempo adequado (GONZALEZ et al., 2013). Neste estudo realizou-se a busca de literaturas científicas encontradas no Portal de Pesquisa da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), no mês de Setembro de 2016. Durante longos anos, a humanidade interpretou a morte como um evento irreversível. Acredita-se que a primeira manobra de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) refere-se ao momento da criação de Adão, tendo Deus “soprado em sua boca dando-lhe a vida”, menos simbólico e mais precisa em seu detalhamento. Outra descrição de RCP consta no livro bíblico dos Reis, onde está descrito acerca do profeta Eliseu, um discípulo de Elias, que reanimou um jovem filho de uma viúva sunamita (BÍBLIA SAGRADA, 1994). A história da RCP é inseparável da história das ciências médicas. A secularização da sociedade e o surgimento do método científico foram fundamentais para aceitação deste procedimento, quando a morte foi considerada reversível.