INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde (MS) essa transmissão vertical (TV) pode ocorrer através da passagem do vírus da mãe para o bebê durante a gestação, o trabalho de parto, o parto propriamente dito ou a amamentação, sendo que cerca de 35% dessa transmissão ocorre durante a gestação, 65% ocorre no peri-parto e há um risco acrescido de transmissão através da amamentação entre 7% e 22% por exposição (mamada). Assim sendo, o objetivo desse estudo é compreender a importância da prevenção da transmissão vertical do HIV. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo sistemático da literatura atual disponível na plataforma Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Ciências da Saúde (LILACS), tendo como descritores: transmissão vertical, HIV, prevenção. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A prevenção da transmissão vertical ocorre a partir da adoção de medidas profiláticas que envolvem os serviços de saúde e à paciente, quando não são realizadas essas intervenções de profilaxia, ocorre em cerca de 25% das gestações das mulheres infectadas, transmitindo o vírus para o bebê. Dentre essas medidas, destaca-se o uso de antirretrovirais a partir da 14ª semana de gestação, com possibilidade de indicação de AZT ou terapia antirretroviral TARV tríplice; utilização de AZT injetável durante o trabalho de parto; realização de parto cesário eletivo. CONCLUSÃO: Diante do exposto, sabe-se da importância e funcionalidade que as medidas profiláticas têm contra o vírus do HIV durante a gestação, para tanto, se faz necessário que as gestantes sigam todas as orientações dos profissionais envolvidos, para que agravos futuros sejam evitados.