INTRODUÇÃO:A anemia representa desordem nutricional de maior prevalência entre as gestantes. A gestação normal está fortemente associada a ajustes fisiológicos e anatômicos que acarretam em uma serie de mudanças no organismo materno, esses ajustes fisiológicos são importantes para que ocorra o desenvolvimento adequado do feto. OBJETIVO:Descrever as principais complicações inerentes a mãe e ao feto em decorrência da ausência do ácido fólico.METODOLOGIA:Trata-se de uma pesquisa revisão bibliográfica, realizada no site SCIELO, no mês de março de 2017, utilizando 03 artigos relacionados a temática.RESULTADOS:Compreende-se que na fase gestacional inúmeros ajustes necessitam ser realizados para proporcionar um desenvolvimento adequado e normal para o feto.Na gestação necessita-se de ingestão maior na concentração de ferro destinado ao desenvolvimento do feto, placenta e cordão umbilical e para as perdas sanguíneas durante o parto e puerpério. Estudo revelam que 40% das mortes maternas e perinatais estão ligadas a anemia. Uma nutrição inadequada tende a gerar uma série de consequências tanto para a mãe quanto para o bebê. Essa deficiência pode ocasionar: comprometimento físico e mental, alterações cardiovasculares, pré- eclampsia, diminuição da função imunológica, perdas gestacionais (abortamento, óbito intrauterino), prematuridade, hipoxemia fetal, restrição de crescimento fetal e algumas vezes alterações irreversíveis do desenvolvimento neurológico fetal. Nesse caso torna-se necessário e indispensável à ingestão de alimentos ricos em ferro, ácido fólico e vitamina B12. CONCLUSÃO: Percebe-se que a melhor maneira de reduzir os índices de anemia deve-se a promoção de medidas educativas e campanhas voltadas à conscientização sobre as complicações desenvolvidas pela anemia durante a fase gestacional, como também a importância uma dieta adequada e um pré- natal de qualidade.