INTRODUÇÃO: Na década de 1980, o mundo presenciou o início da epidemia da síndrome da imunodeficiência humana (AIDS). No Brasil, desde a identificação do primeiro caso, em 1980, até junho de 2010, já foram identificados quase 600.000 casos da doença, sendo a maioria na região Sudeste (GONÇALVES et al., 2012). Teve o objetivo de avaliar o perfil epidemiológico de pacientes com o vírus HIV de acordo com o estudo e revisão bibliográfica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, efetuada através das bases de dados vinculadas ao MedLine, Scielo, Lilacs e Google Acadêmico. Foram utilizados artigos publicados entre 2011 a 2015. A coleta de dados foi feita durante o mês de fevereiro e março de 2017, após a seleção da literatura, foi realizada uma leitura crítica e interpretativa com a necessária imparcialidade e objetividade, na qual foram relacionadas às informações e ideias dos autores com o objetivo do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A faixa etária mais acometida pelo vírus é entre 30 e 39 anos, segundo dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, entre os anos de 1980 a 2016, detectou-se o vírus em 548.850 (65,1%) homens e 293.685 (34,9%) mulheres (ABREU et al., 2016). O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre AIDS/ DST do ano de 2010 mostrou que os indivíduos com mais de 60 anos em ambos os sexos entre 1999 e 2009 houve um aumento de 394 casos entre pacientes masculinos para 938; e no feminino, de 191 para 685 casos (GONÇALVES et al., 2012). De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2016, o Amazonas registrou 1.227 novos casos de aids e 299 óbitos. A taxa de detecção é de 31,2 casos a cada grupo de 100 mil habitantes, a terceira maior do país. A taxa do Brasil é de 19,1 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). CONCLUSÃO: Em pleno século XXI vemos o número de portadores do vírus do HIV aumentando e precisa-se investir nas ações de medidas de prevenção e conscientização das pessoas portadoras do vírus.