INTRODUÇÃO: A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de forma adequada, caracterizada por um perímetro cefálico inferior ao esperado para a idade e sexo. Comumente, as crianças apresentam atraso no desenvolvimento neuropsicomotor com acometimento motor e cognitivo relevante que variam de acordo com o grau de acometimento cerebral. METODOLOGIA: A metodologia utilizada na análise de dados da pesquisa foi de rastreio teórico por meio de uma revisão bibliográfica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Incontestavelmente, as equipes de saúde devem considerar o combate ao mosquito Aedes aegypti como ação preventiva prioritária no seu campo de atuação. Já no âmbito da atenção à saúde, devem-se ampliar as ações de atenção à saúde sexual e reprodutiva, a oferta de métodos contraceptivos e as visitas domiciliares para orientação à população. É importante evidenciar que a promoção da saúde envolve um conjunto de ações que tem como objetivo anular ou reduzir as determinações sociais do processo saúde-doença no contexto da vida cotidiana. Identificar o amplo espectro de ações de cuidado e prevenção à microcefalia e zika vírus são imprescindível para realizar programas de intervenção visando o melhor cuidado das crianças e cuidadores envolvidos. CONCLUSÃO: A partir do exposto, conclui-se que além do acompanhamento da criança, é fundamental a atenção aos grupos de pais, além de medidas preventivas de combate ao aedes aegypti. Para avançar além da prevenção prescritiva, deveríamos pensar em promoção da saúde, que tem como um dos seus princípios o empoderamento dos sujeitos para o autocuidado.