INTRODUÇÃO: A histerectomia é a remoção cirúrgica do útero, que também pode incluir a retirada das trompas adjacentes e do ovário. O procedimento pode ser usado como medida preventiva ou como recurso para amenizar os avanços no câncer de colo de útero. A histerectomia pode ser utilizada no tratamento de problemas como mioma uterino, dor pélvica, sangramento uterino anormal, endometriose e prolapso uterino, que é quando o útero se move para baixo da vagina, por conta da fragilidade dos músculos do assoalho pélvico (BRAZIL, 2014).
MATERIAIS E MÉTODOS: Esta pesquisa foi fundamentada através de uma revisão bibliográfica sistemática tendo como amostra os artigos e livros de caráter científico que contemplasse o assunto. A coleta foi realizada na base de dados científicas do Scielo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A cirurgia ginecológica é um procedimento que denota invasão ao corpo feminino. Implica na alteração da estrutura corporal, e mais do que isto, a alteração de partes do corpo relacionadas à sexualidade e identidade feminina, podendo causar modificações profundas na imagem corporal (SILVA, 2012).
CONCLUSÕES: A histerectomia acarreta modificações na estrutura corporal, tanto de ordem anatômica quanto funcional. Contudo, a abordagem encontrada nos estudos investigados remete a histerectomia aos aspectos de ordem psicoemocional e cultural acerca dessa representação do órgão. Alguns autores afirmam que a histerectomia implica em alterações na vida sexual, decorrentes de repercussões negativas sobre o autoconceito e a autoestima.