A hipertensão arterial sistêmica é definida como a elevação anormal dos valores pressóricos da pressão arterial, tratando-se as alterações os valores iguais ou acima de 140mmHg e 90mmHg para pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica, simultaneamente. Entre os idosos a hipertensão arterial é uma doença com bastante e preocupante repercussão. O atual estudo trata-se de uma pesquisa observacional, transversal, de base populacional e com abordagem quantitativa. Os participantes eram cadastrados no Sistema de Gestão Clínica de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica. O atual estudo teve a participação de 114 idosos, cuja grande maioria dos indivíduos eram do sexo feminino (n=82, 71,9%) e estavam na faixa de idade entre 60 e 79 anos (n=92, 80,7). Os idosos da coorte possuíam antecedentes familiares (n=56, 49,1%). A pressão arterial não estava controlada (n=75, 65,8%) e não possuíam acompanhamento da unidade de saúde da família (n=77, 67,5%). As mulheres e as pessoas com 60 anos ou mais são mais susceptíveis a desenvolverem hipertensão arterial. A maioria dos hipertensos moravam com duas pessoas e possuíam antecedentes familiares. A ausência de acompanhamento da unidade para com os usuários e o não controle da pressão arterial são pontos a serem refletidos e a referida pesquisa torna-se válida para o aprimoramento da literatura científica.