INTRODUÇÃO: A gestação, mesmo sendo um processo fisiológico, pode acarretar complicações que requerem assistência qualificada e especializada. Sabe-se que as causas de complicações no ciclo gravídico-puerperal são as mesmas em todo o mundo. Na maioria dos casos, ocorre sem intercorrências. Toda gestante que sofre com alguma patologia, problema ou tem um agravo a sua saúde, é considerada de alto risco (BRAGA et al, 2016). No entanto, o estudo fundamenta-se pela qualidade da assistência prestada as gestantes pelos profissionais da ESF, desde gestação até o período após o parto, e identificação dos principais riscos que as mesmas adquirem durante a gestação e período puerperal. É de grande importância que os profissionais da saúde tenham conhecimentos, também, dos direitos da gestante desde o pré-natal até o puerpério. Tem-se como objetivo avaliar a assistência de enfermagem a gestante de alto risco e a importância dos cuidados no pré-natal para um tratamento adequado. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa, realizada através dos sites Scielo e Lilacs, durante o mês de abril de 2017, utilizando-se população de sete artigos científicos com amostra de cinco artigos para resolubilidade da pesquisa, selecionados através dos critérios de inclusão e publicados nos últimos cinco anos. Como descritores, adotou-se: Assistência de enfermagem a gestantes de alto risco e gestantes de alto risco durante o pré-natal. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os principais riscos acometidos na gestação, que podem levar ao comprometimento da mãe e do feto são: hipertensão, diabetes mellitus, problemas psicológicos, pacientes com problemas mentais, doenças sexualmente transmissíveis, a idade da gestante e uso e consumo de cigarros e de bebidas alcoólatras. Após a gravidez vem o período onde também se requer muito cuidado e atenção por parte do enfermeiro para com a gestante, nesse caso chamamos de período puerperal que vai de 07 a 42 dias após o parto. O acompanhamento do pré-natal envolve um conjunto de atividades que promovem a saúde das gestantes, do feto em formação e dos recém-nascidos, além de proporcionar o estabelecimento de ações adequadas à prevenção, ao diagnóstico e ao manuseio clínico de alterações obstétricas que venham a acontecer, ou de enfermidades previamente existentes (SANTOS et al, 2016). Por tanto, é importante que se inicie o pré-natal assim que a gestação seja diagnosticada, para o fortalecimento da adesão da mulher ao pré-natal e diagnosticar eventuais fatores de riscos. CONCLUSÕES: Entretanto, concluiu-se a identificação dos principais riscos de uma gestante através de uma boa avaliação durante a consulta de pré-natal. As consultas iniciais geralmente são entre o enfermeiro (a) e a paciente. Uma consulta de qualidade também está inserida em um atendimento humanizado por toda equipe da ESF. Além disso, após identificar qual o risco que compromete a gestação da paciente, é de importância que o enfermeiro encaminhe essa gestante para um tratamento mais complexo e também dar continuidade ao acompanhamento desse tratamento.