Artigo Anais VI CONGREFIP

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0060

“E A SAÚDE DA MULHER PRESA, COMO VAI ?”UMA REFLEXÃO SOBRE PRÁTICAS EDUCATIVAS DE PREVENÇÃO E AUTOCUIDADO

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO EM SAÚDE, MULHERES, PENITENCIÁRIAS Comunicação Oral (CO) Educação em saúde
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Publicado em 10 de maio de 2017

Resumo

INTRODUÇÃO: O aumento do quantitativo de mulheres no cárcere privado progrediu nos últimos anos gerando superlotação, precariedade e insalubridade das instituições penitenciarias, fatores contribuintes para um ambiente propício ao acometimento e proliferação de doenças. OBJETIVO: identificar as práticas educativas de prevenção e autocuidado realizadas no sistema penitenciário feminino. METODOLOGIA Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, realizada nas bases de dados:LILACS, Medline e SciELO. Foram utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores controlados em Ciências da Saúde e suas combinações: “Penitenciárias”, “Mulheres”, “Educação em saúde” e “Prevenção”. Os critérios de inclusão definidos foram:artigos publicados em português, inglês e espanhol;artigos na íntegra que retratassem a temática referente à saúde no sistema penitenciário e artigos publicados e indexados nos referidos bancos de dados datados de 2010-2016. Dos de exclusão: artigos repetidos nas diferentes bases de dados.RESULTADOS/DISCUSSÃO: A amostra foi constituída por 11 artigos científicos. Em contexto geral as ações educativas desenvolvidas são relacionadas às IST’s/HIV, câncer de mama e de colo uterino, ao passo que orientações sobre pré-natal, parto e puerpério não acontecem. Diante disso é possível perceber que a assistência à saúde da mulher encarcerada de caráter integral e holístico, especificamente a gestante, em determinadas penitenciárias inexiste, caracterizando-se em problema de saúde pública. Sendo que a maioria dessas mulheres apresenta condição socioeconômica baixa e pouco acesso às ações de saúde. CONCLUSÃO: atividades educativas de saúde estão sendo realizadas no ambiente prisional femininos, entretanto devem ser orientadas para o desenvolvimento de capacidades para prevenção, autocuidado e que estimulem a aprendizagem significativa.

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