O INOMINÁVEL DA DEMÊNCIA
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Metodologia: Para tanto, utilizou-se, de uma revisão do arcabouço teórico psicanalítico produzido sobre o tema. Resultados: Configurando-se como o momento da existência humana mais próximo à morte, a velhice possui uma representação social negativa e propicia atitudes de marginalização e auto exclusão. A proximidade com a morte marca uma experiência de luto, a qual se faz necessária para se instaurarem outros objetos no lugar do perdido e para que a libido continue a produzir vínculos com o mundo externo. O Eu só pode investir no objeto causa de seu desejo, o qual é também causa de sofrimento, já que sua ausência traz desprazer ao sujeito. Um sofrimento excessivo é a via de acesso privilegiada para a pulsão de morte, podendo desencadear um desinvestimento mortífero, que gera um vazio de representações. Nesse sentido, compreende-se que a demência pode ser produzida pela ausência do trabalho de luto diante do sentimento de finitude, configurando-se enquanto uma forma de desinvestimento narcísico, em que o Eu é dissolvido. Segundo a psicanalista Mucida (2009), o Alzheimer, um dos tipos da demência, é um fantasma do envelhecimento, ou seja, um dos temores de quem envelhece. A ciência tenta dar conta desse enigma que se manifesta clinicamente pelo esquecimento, pela perda neuronal, alterações de humor, alteração espaço temporal, alteração na consciência e atenção, além de distúrbios de linguagem e é de difícil diagnóstico por se confundir em alguns casos com a depressão, mas que não há uma cura e sim tratamentos que tentam conter o seu avanço. Esse, sem cura promove um desinvestimento gradual da família e da cultura no sujeito. Além disso, frente à angústia da finitude, a demência pode constituir-se enquanto mecanismo de fuga da dor moral insuportável, que preserva a vida biológica em detrimento de um suicídio psíquico. Conclusões: Assim, a demência não pode ser entendida apenas organicamente, devendo ser compreendida enquanto um conjunto de fatores, no qual deve ser incluída a possibilidade de existência de um transtorno de identidade - ou de um luto não elaborável - que tenha efeito sobre a memória como função historizadora do sujeito." 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