O envelhecimento populacional brasileiro já é uma realidade e junto a esse fenômeno, vários impactos a saúde são observados. O edentulismo e as próteses mal adaptadas são comuns aos idosos e interferem diretamente na nutrição, gerando impacto negativo na qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi verificar o impacto da condição bucal e nutrição e na qualidade de vida, dos idosos a partir de reflexões da experiência extensionista no do Centro de Convivência os Idosos dos Cuités- SEMAS/PMCG. Foi realizado um estudo descritivo quantitativo e retrospectivo, com 50 idosos participantes do projeto de extensão universitária, “Promovendo a Saúde Bucal Qualidade de Vida e Bem-estar dos Idosos Assistidos pelo PIATI-UFCG”, durante os anos de 2010 a 2012. A saúde bucal foi avaliada através do índice de CPO-D, e o impacto da saúde bucal na qualidade de vida, pelos índices GOHAI, OHIP-14 e OIDP. O índice CPO-D obtido no projeto teve uma média equivalente a 27,78, sendo 62,5 % referentes a dentes perdidos. Dos entrevistados, 37,5% possuem dentes remanescentes, 65,71% utilizam prótese total, 11,43% utilizam prótese parcial, 5,72% utilizam os dois tipos de prótese e 17,14% não utilizam nenhum dos tipos. Foi observada também uma sutil diminuição de desconforto ao se alimentar bem como comer alimentos mais sólidos e consistentes, no entanto os dados revelam que neste grupo de idosos a elevada ocorrência de edentulismo, associada à necessidade de próteses, nos levam a reflexões nada promissoras, uma vez que essas condições contribuem para uma progressiva carência nutricional e consequentemente fragilidade. Sugere-se, portanto que haja a reabilitação protética, juntamente com orientações de nutrição, dietas e cuidados com a saúde bucal.