Ser inserido em um contexto escolar como um leitor literário é fundamental no processo de ensino-aprendizagem; no entanto, em nossa conjuntura atual, esse fator de grande importância não tem sido pensado como merece. Reconhecendo isso, buscou-se, através da literatura infantojuvenil, autores e autoras que entendam este público como sujeito poético de sua própria leitura. Tentou-se refletir sobre as formas com que a poesia tem sido mostrada e apresentada na sala de aula, principalmente no ensino fundamental e por que muitas escolas ainda privam o aluno do texto poético, muitas vezes a poesia é vista de forma prosódica, o que impede os educandos de formarem suas identidades de leitores poéticos. A partir disso, tentou-se mostrar novas formas para leitura e estudo da poesia na sala de aula. Buscou-se associar a poesia com o cotidiano dos estudantes, por meio de práticas pedagógicas, demonstrando de forma lúdica e interdisciplinar que estamos inseridos em um contexto poético, que a poesia não é um gênero textual distante, mas que faz parte do nosso dia a dia, estimulando-os a adquirir o hábito de ler e entender poesias, além de protagonizar a construção de seu próprio saber. Com intenção de resgatar o prazer da leitura poética. Como referencial teórico, serão utilizados os livros: Zôo imaginário de Sérgio de Castro Pinto, Chá de sumiço e outros poemas assombrados de André Ricardo Aguiar e Poesia na sala de aula, de Hélder Pinheiro. Além do texto de Ana Elvira Gerbara: Reflexões sobre o ensino da poesia e o artigo: Como e por que trabalhar com a poesia na sala de aula, de Eliseu Ferreira da Silva e Wellington Gomes de Jesus (coautor).