O presente trabalho vem retratar a importância da memória e dos saberes das pessoas idosas para melhorar a qualidade de vida e apontar os principais aspectos que interfere na busca pela melhoria da saúde. Durante o II CINTED – II Congresso de Educação Inclusiva e II Jornada Brasileira de Educação Inclusiva observou-se o envolvimento e empenho das pessoas idosas que fazem parte da UAMA (Universidade Aberta à Maturidade – UEPB), ao se prepararem para exporem suas memórias e saberes, os fazendo se sentirem incluídos no ambiente acadêmico e social. A Organização Mundial de Saúde – OMS, define saúde como sendo o estado de completo bem estar físico, mental e social. Logo, saúde transcende a ausência de doença e afecções. Tendo em vista essa definição, buscou-se analisar a disposição física, mental e social do grupo envolvido na realização das atividades de dramatização, canto e exposição dos objetos que retratavam as suas lembranças de escola. Concluímos que no momento da apresentação do projeto já pode-se observar mudanças significativas entre os participantes a comunicação mudou e todos quiseram expor suas memórias e lembranças não apenas como demonstrar suas habilidades, mais também como meio de interligar gerações e mostrar a sociedade que eles estão inseridos, na mesma, e ajudaram a construí-la. Registra-se que durante todo o processo de montagem e execução do projeto todos os envolvidos apresentaram-se com disposição física e mental apropriados para a realização das atividades. Em relação a qualidade de vida, observou-se que o envolvimento social interfere no estilo de vida, o qual buscavam se adaptar as novas tecnologias para a interação e comunicação, o que interfere de forma saudável para a busca da melhoria da qualidade de vida, tendo em vista a facilidade de acesso a informação sobre saúde, alimentação e estilo de vida saudável. A realização do projeto ultrapassou todas as expectativas em relação as pessoas idosas e constatamos que eles são capazes de compartilhar seus conhecimentos, memorias e saberes de forma intergeracional se utilizando do multiletramento, perpassando os diferentes saberes e linguagens. Nesse sentido, o idoso precisa de um espaço que possa viver à sua maioridade, e mesmo com as adversidades, é possível uma qualidade de vida, com saúde física e mental, aptos a solucionar os problemas cotidianos, enfim, promover a sua autonomia e como também a consciência dela.
Palavras-chave: Saúde, Educação, Pessoas idosas, Memória, Inclusão.