Artigo Anais II CONEPETRO

ANAIS de Evento

ISSN: 2446-8339

ESTUDO DA COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DOS ÓLEOS DE BABAÇU E BURITI

Palavra-chaves: OLEAGINOSAS, BABAÇU, BURITI, ESTABILIDADE TÉRMICA Pôster (PO) Biocombustíveis
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Publicado em 10 de agosto de 2016

Resumo

A busca por combustíveis alternativos que minimizem a emissão de poluentes tem contribuído para que sejam desenvolvidos combustíveis a partir de biomassa renováveis. Dentre estas, os óleos vegetais aparecem como uma excelente alternativa para a substituição do diesel mineral, uma vez que o processo de transesterificação resulta na produção do biodiesel. O estado do Maranhão por ser localizado entre a Região Amazônica e Nordeste dispõe de grandes áreas cultiváveis de matérias oleaginosas. Além de possuir recursos nativos tais como o babaçu e o buriti, com ocorrência em mais de quatro milhões de hectares, que o coloca como elevado potencial para produção de óleos vegetais. O presente trabalho tem por objetivo analisar a composição físico-química dos óleos, além de avaliar a estabilidade térmica dos óleos. O óleo de babaçu apresentou densidade relativa, 0,9211 g/cm3, na temperatura de 20 ºC e o óleo de babaçu 0,9121 g/cm3. O índice de refração do óleo de babaçu em temperatura ambiente, 1,467 e buriti, 1,47. Os óleos de babaçu e buriti apresentaram viscosidade, 26,4 e 37 mm2.S-1, respectivamente. Na espectroscopia na região do infravermelho, as bandas na região em torno de 3003 cm-1 e 2900-2800 cm-1 estão relacionadas com à deformação axial da ligação C-H. As curvas (TG/DTG) do óleo de babaçu, apresentaram etapas de perda de massa entre 234 ºC e 485 ºC, que se referem à decomposição e carbonização do óleo. Essa etapa é observada entre 247 a 518 °C, para o óleo de buriti.

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