Água produzida (AP) é um efluente de volume expressivo oriundo da produção de petróleo e geralmente possui alto teor de salinidade, produtos químicos tóxicos, sólidos dissolvidos e teor de óleos e graxas, que dificultam sua disposição final. Com o aumento do seu volume em campos maduros, surge a necessidade de se pensar em uma destinação adequada para a mesma, seja ela descarte ou reinjeção. É necessário que a AP tenha algumas características definidas. Para o descarte, é preciso se enquadrar nas resoluções do CONAMA, e para reinjeção, ter quantidades não comprometedoras de elementos que provoquem incrustações, corrosões e tamponamentos no sistema de produção. Desejando-se caracterizar físico-quimicamente a água, foram realizadas análises de pH, teor de óleos e graxas (TOG), sólidos em suspensão, condutividade e salinidade, seguindo as normas do Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, com algumas adaptações, para uma água produzida proveniente de um campo do Recôncavo baiano. Foram encontrados valores médios de teor de óleos e graxas de 38 mg/L com desvio padrão de ± 1 e de salinidade de 47566 mg/L com um desvio padrão de ± 610. De posse dos resultados obtidos observou-se que a água precisa ser tratada previamente seja qual for sua destinação, descarte ou reinjeção.