INTRODUÇÃO: A população acima dos 60 anos de idade tem aumentado significativamente no Brasil. Em 2025, estima-se que haja, em nosso país, cerca de 32 milhões de idosos. A elevação da população idosa está incorporada à alta prevalência das doenças crônico-degenerativas, como as patologias neuropsiquiátricas, em especial a depressão, que é caracterizada como uma síndrome que engloba vários aspectos clínicos. Caso não tratada, a depressão eleva o risco de morbidade clínica e de mortalidade. Os motivos da depressão no idoso relacionam-se a fatores genéticos e a eventos da vida, como luto e abandono. Constantemente, a depressão no idoso eclode em um cenário de perda da qualidade de vida agregada ao isolamento social e ao aparecimento de doenças crônicas. OBJETIVOS: Estimar a depressão em uma idosa que passa por processo de envelhecimento, onde a principal característica é a solidão, bem como buscar possibilidades de enfermagem no tratamento visando à melhoria no quadro clínico apresentado e avaliar a contribuição da atividade física para o idoso com a depressão. MÉTODOS: Este trabalho teve como técnica metodológica o estudo exploratório – descritivo, do tipo Estudo de Caso, utilizando os dados coletados em visitas a uma família. As visitas foram realizadas por três acadêmicas de enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, no mês de março do ano de 2013. A família foi selecionada para o estudo com base no histórico de depressão familiar. Foi elaborado um plano de cuidado de enfermagem para depressão para ser aplicado à família. RESULTADOS: A família demonstrou seriedade maior com o caso de depressão ao ser conscientizada, pelas acadêmicas de enfermagem, da gravidade desta doença na idosa, principalmente em momentos de solidão. A família foi orientada a buscar tratamento médico e foi verificado o aporte da atividade física e do lazer para a melhora da idosa em depressão. DISCUSSÃO: Atividade física e grupos para a terceira idade auxiliam para a melhora da auto-imagem, reduzindo as manifestações da depressão. Este fato pôde ser confirmado pelo relato posterior da família, da idosa pesquisada e das pessoas do convívio da família. CONCLUSÃO: A atividade física e de lazer associado ao apoio da família são essenciais para o restabelecimento da saúde do idoso depressivo.