INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento resulta na diminuição da atividade, com capacidades de realizar atividades físicas diminuídas, além de alterações psicossociais que facilitam o aparecimento de doenças crônicas. Sendo assim podemos observar que à medida que a idade avança, acontecem inúmeras mudanças corporais e cognitivas no idoso, problemas esses que se não correlacionados corretamente com a doença crônica podem resultar em graves complicações. A realidade dessa situação é a de que poucos hipertensos, por exemplo, tem a sua pressão arterial controlada de forma positiva, devido à baixa adesão ao tratamento. Também fazendo parte desta problemática os diabéticos que representam em torno 30% das internações por doenças coronarianas intensivas. Dessa forma, torna-se necessário o estudo para detectar em quais aspectos o controle nesses idosos estão sendo ineficiente. OBJETIVOS: Destacar os principais fatores que levam a não adesão do idoso ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes Mellitus (DM). METODOLOGIA: Foram pesquisadas publicações acerca da adesão dos usuários ao tratamento da HAS e DM, disponibilizadas na base de dados Scientific Eletronic Library Online – Scielo, LILACS e MEDLINE, utilizando-se os seguintes descritores: Idoso, Hipertensão, Diabetes. Os critérios de inclusão foram os artigos que apresentaram no título o nome Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes mellitus. Fizeram parte da amostra 40 trabalhos científicos. As etapas do estudo corresponderam à técnica de análise de conteúdo, seguindo de pré-análise, classificação e categorização, análise e interpretação dos dados. RESULTADOS: Um dos problemas da não adesão ao tratamento se dá pela falta de conhecimentos sobre a doença e condutas (37%), como também ausência de sintomatologia (21%), prática inadequada das atividades de autocuidado (37%), custos e efeitos colaterais das medicações (10,5 %), participação inefetiva nas atividades educativas (10,5 %), falta de orientações (16%), uso incorreto de medicações (26%) e em relação ao exercício físico apenas 16% não praticam. CONCLUSÃO: Percebe-se que esse problema não é apenas responsabilidade do usuário, a equipe de saúde tem papel significativo no acompanhamento e conscientização, com adoção de medidas que intensifiquem e fortaleçam a aceitação ao tratamento, seja ele farmacológico ou não.