Introdução: Com a elevação da expectativa de vida, temos um aumento na prevalência de doenças crônico-degenerativas, entre elas a doença de Alzheimer (DA). A DA é uma doença neurodegenerativa progressiva, responsável pela perda da função cognitiva e autonomia. Atualmente, não dispomos de medidas capazes de interromper ou modificar seu curso, então se torna indispensável a assistência da enfermagem nos diferentes estágios.Objetivos: Analisar o que a literatura científica aponta como intervenções de enfermagem ao paciente com DA. Metodologia: Trata-se de revisão sistemática da literatura científica e metassíntese qualitativa dos dados. Partindo-se da questão norteadora: “O que a literatura científica traz a respeito das intervenções de enfermagem ao idoso com DA?”, realizou-se busca no banco de dados da CAPES (Banco de Teses, com resumos disponíveis para leituras e analises), utilizando os seguintes descritores: Cuidados de enfermagem; Idoso; Doença de Alzheimer; o que resultou na amostra de 13 artigos. Utilizou-se como critérios para a seleção da amostra: publicações que retratassem a temática; artigos em português e inglês; disponíveis na íntegra em versão on-line. Os dados foram analisados conforme pressupostos teórico-metodológicos da análise de conteúdo. Resultados: A análise do material coletado suscitou a criação de três categorias que respondem ao questionamento inicial proposto pela presente pesquisa, são elas: “Administração de fármacos prescritos”, no âmbito hospitalar, uma das principais atribuições da enfermagem é cuidar para que a prescrição médica e terapêutica seja seguida, embora não haja tratamento para a cura do Alzheimer, existem abordagens terapêuticas que, associadas, produzem efeitos benéficos: a abordagem medicamentosa e a abordagem social; “Cuidado integral ao idoso com DA”, com evidências de estímulo a função cognitiva do idoso com DA, promoção da segurança física, redução da ansiedade e da agitação, busca da melhoria da comunicação, valorização da independência nas atividades de autocuidado, atendendo às necessidades de socialização e intimidades, cuidados com a nutrição adequada, e atividade e repouso balanceados; “Apoio emocional ao idoso doente e aos familiares”, buscando estabelecer um relacionamento seguro, amável e humanizado tanto com o idoso quanto com a família, baseado na confiança, no respeito mútuo e na empatia. Conclusão: O conteúdo levantado teve como finalidade procurar investigar nas literaturas intervenções que fossem realizadas pelos profissionais de Enfermagem a fim de manter os cuidados assistenciais de forma mais adequada a esses pacientes idosos acometidos pela DA proporcionando dessa forma uma melhor qualidade de vida e alívio dos sofrimentos e sintomas. Cuidar de uma pessoa portadora de DA pode ser difícil em alguns momentos. Requer principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas palavras englobam: paciência, dedicação e, sobretudo, a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem atenção diuturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles que lidam diretamente com o portador.