INTRODUÇÃO - O número de idosos no Brasil está crescendo aceleradamente, em relação a isso o numero de enfermidades, e principalmente problemas psicossociais, acompanha esse processo, visto que abordar saúde mental do idoso requer uma análise da sociedade em que se desenvolvem. A depressão é apontada como a quinta maior questão de saúde pública, quando em relação as idosos, é a enfermidade psicológica mais comum sem diagnostico e tratamento. Assim, deve ser uma problemática discutida no âmbito da saúde pública. OBJETIVO – Analisar os aspectos comportamentais dos idosos identificando à presença dos sintomas inerentes a depressão. METODOLOGIA - Trata-se de uma pesquisa-ação com abordagem na temática em foco. Foi realizado num centro de convivência na cidade de Campina Grande, com o total de 29 idosos. Realizamos dinâmicas, mesas redondas, palestras, aplicação de questionários, no intuito de compartilhar idéias e promover qualidade de vida aos idosos participantes. RESULTADOS – Obtivemos um número expressivo quanto aos sintomas (tristeza, sentimento de menos valia, irritação, choro sem motivo especifico, ausência de sono e apetite dentre outros) inerentes à depressão presente nos participantes, porém não configura necessariamente presença de depressão, atentamos ao fato de que o excesso ou anormalidade com que esses sintomas apresentam pode configurar enfermidade psicológica que pode comprometer a qualidade de vida do idoso bem como sua autonomia. CONCLUSÃO – Diante disso, cabe ao profissional que acompanha a saúde do idoso, a família, bem como as pessoas que vivenciam no seu cotidiano atentar a presença de tais sintomas sabendo detectar a partir de quando torna-se patológico.