Artigo Anais IX EPBEM

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-0042

AUSÊNCIA DE PENSAMENTO MATEMÁTICO E ARGUMENTO DEDUTIVO NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: RESULTADOS DE UMA PESQUISA

Palavra-chaves: OBEDUC, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, PROVAS E DEMONSTRAÇÕES MATEMÁTICAS, PENSAMENTO GEOMÉTRICO, PENSAMENTO GEOMÉTRICO Comunicação Oral (CO) ET-13: Comunicação e argumentação nas aulas de Matemática
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Publicado em 23 de novembro de 2016

Resumo

Sabemos que prova e demonstração é o coração do pensamento matemático e do argumento dedutivo. Desse modo, as habilidades de provar e demonstrar em Matemática são importantes tanto para o desenvolvimento em Matemática quanto para a formação do cidadão crítico. À vista disso, nosso artigo é um recorte de nossa dissertação de mestrado, vinculada ao Projeto OBEDUC em rede UFMS/UEPB/UFAL Núcleo UEPB. Em nossa pesquisa objetivávamos investigar que tipo de provas e demonstrações matemáticas e nível do pensamento geométrico de alunos do 2º Ano do Ensino Médio podem ocorrer a partir de uma proposta didática nos ambientes lápis e papel e GeoGebra. Apoiamo-nos em Balacheff (2000) e Nasser e Tinoco (2003) para investigar as provas e demonstrações matemáticas, e Parzysz (2006) para os níveis do pensamento geométrico. Como pesquisa de cunho qualitativo, realizamos estudo de caso com um trio de alunos de uma escola pública da cidade de Areia, Paraíba. Utilizamos redação intitulada Provas e Demonstrações Matemáticas, observação participante, notas de campo, imagens e gravações em áudio como instrumentos de pesquisa, e a Proposta Didática, na qual analisamos 8 das 18 atividades. Utilizamos a técnica de triangulação para a organização e análise dos dados, uma vez que possuíamos diferentes fontes que nos auxiliaram em uma descrição rica e detalhada de nosso objeto de estudo. Quanto aos resultados, observamos que o trio de alunos possuía um conhecimento superficial dos assuntos presentes nas atividades analisadas, Teorema de Pitágoras e Teorema da Soma dos Ângulos Internos, como também não são incentivados a argumentar, justificar e provar suas ideias e teoremas matemáticos. Quanto aos tipos de provas, o trio de alunos utilizou o Empirismo Ingênuo e a Justificativa Pragmática (caso particular para validar um teorema), e a Justificativa Gráfica (construção de um triângulo e seus ângulos internos para validar um teorema). No que diz respeito aos níveis do pensamento geométrico, o trio de alunos se encontra nos dois níveis da Geometria não-axiomática: a Geometria concreta (G0) e a Geometria Spatio-Graphique (G1), uma vez que esses alunos só utilizaram as observações e constatações para justificar as características físicas das construções presentes nas atividades, e, para isso, a validação foi feita somente na percepção. Os resultados de nossa pesquisa faz-nos afirmar a ausência do pensamento e argumentação matemáticos no ensino da Matemática a nível escolar, o que faz-nos apontar a urgente necessidade de mudança e reformulação em nossas práticas enquanto professores de Matemática da educação básica.

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