Este artigo questiona o papel da escola no tocante às relações de gênero e está inserido no eixo Educação, Diversidade, Gênero e Sexualidade. Portanto, objetiva perceber de que forma as relações e práticas pedagógicas são utilizadas como aliadas da reprodução da delimitação dos espaços e funções de homens e mulheres na sociedade. Utilizaram-se como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica e as entrevistas com professores e professoras de escolas públicas e privadas. Buscou-se fundamentação em Bourdieu e Passeron (2008), Moreno (2003), Fagundes (2002). Os resultados deste estudo levaram à compreensão de que as práticas pedagógicas que são construídas na escola perpassam por simbolizações que direcionam o comportamento e a função que meninos e meninas devem desempenhar na sociedade. Portanto, é necessário que a escola possa garantir as possibilidades de enfrentamento das práticas sexistas através do currículo e da formação docente.