O envelhecimento populacional adentrou na agenda das políticas públicas como uma tarefa difícil de se resolver, por se tratar de um público inativo, dependente de acolhimento, e causando despesas a seguridade social. Em se tratando do público idoso rural, onde envolve a desigualdade social, independente de gestão e território o idoso tem por direito o acesso a políticas públicas e assegurando assim, seus direitos enquanto cidadão. Conforme Couto (2010) os direitos instituídos na Constituição Federal de 1988 deu prioridade a zona urbana, chegando a zona rural tardiamente o que talvez pode ser o caso da população idosa da referida comunidade. Pois a população idosa em tela, faz parte de um território pouco conhecido na área acadêmica fazendo-se necessário identificar como eles acessam política de assistência social. O estudo teve como objetivo verificar como os idosos da Praia de Campina do município de Rio Tinto-PB acessam os serviços, programas e projetos da política de assistência social oferecido à pessoa idosa na referida comunidade. Na metodologia utilizou-se como instrumento de pesquisa a entrevista semiestrurada através de um questionário elaborado pela autora. Resultados e discussões: verificou-se que 100% dos idosos entrevistados desconhecem a política de assistência social; políticas públicas para idosos; desconhecem seus direitos como idosos; programas e serviços na comunidade para idosos; só 65% deles identificam benefícios da assistência social; melhoria na comunidade 45% responderam centro de lazer;15% transporte para idosos irem para a cidade;30% melhoria na assistência na saúde; 10% não responderam quais as melhorias. Durante a pesquisa a autora não encontrou programas e serviços essenciais a população idosa no meio rural, e nenhuma divulgação dessa política no território, de modo que segundo o Estatuto do Idoso, art. 9cap. I é obrigação do Estado garantir a pessoa idosa a proteção a vida e a efetivação de políticas sociais, que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.